sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Veja como a tecnologia pode ajudar e atrapalhar a educação em sala de aula

Novas tecnologias exigem novos conteúdos

O mercado editorial e as empresas de sistemas de ensino começam a se preparar para uma nova realidade: a do livro didático digital. Com dispositivos como laptops, e-books e iPads, um novo cenário se apresenta para a educação. E também novos desafios. “Novas tecnologias requerem novos conteúdos”, diz Ana Teresa Ralston, diretora da tecnologia de educação e formação de professores da Abril Educação – grupo que reúne editoras e sistemas de ensino e é controlado pela família Civita, que também é dona da editora Abril, que publica VEJA. Convidada a falar sobre o tema em um painel especial da Bienal Internacional do Livro de São Paulo, que se encerra neste domingo, a especialista, diz que ainda é preciso investir tempo e recursos para criar um livro didático 100% digital e multimídia. Confirma a seguir os principais trechos da entrevista.

O futuro do livro é incerto, mas o processo de digitalização já começou, com os e-books, iPads e outros dispositivos. Em relação às obras didáticas, o que é possível constatar?
É possível dizer que temos uma revolução escondida. Uma revolução que já começou, mas que escapa à nossa observação porque acontece no processo de produção do livro didático. Ao produzi-lo, já utilizamos todos os artefatos tecnológicos disponíveis. Porém, o que se analisa agora é quando isso estará presente na versão final do livro, ou seja, quando ele será completamente multimídia e virtual. Muitos estudiosos apontam que a educação levará mais tempo do que outras áreas para incorporar todas essas inovações.

Qual a razão dessa demora?
No meio educacional, as tecnologias demoraram mais a serem incorporadas, em virtude das mudanças que elas imprimem nos padrões, na formação dos educadores, na produção do material de apoio e na infraestrutura das escolas. Novas tecnologias requerem novos conteúdos, e, para isso, é preciso profissionais capacitados, preparados para produzir esse novos conteúdos. Além disso, o professor que irá usar essas ferramentas também precisa ser formado para a essa tarefa.

Então, o que ocorre nesse processo não é a simples digitalização do conteúdo impresso, mas, sim, a criação de novos conteúdos.
É importante lembrar que, quando falamos desse processo, abordamos três elementos distintos: o livro didático impresso, o livro didático impresso digitalizado – e isso já fazemos – e o livro 100% virtual. Nesse último, o que ocorre não é a simples transferência do impresso para o digital. É uma outra comunicação, que acontece em outra mídias. E acho que esse é o grande desafio: a maneira como organizamos os conteúdos na mídia impressa é diferente da maneira como o fazemos na mídia digital.

Esse novo tipo de conteúdo, mais familiar aos alunos que já utilizam as tecnologias fora da sala de aula, pode alimentar o interesse dos estudantes pelo que se ensina nas escolas?
Quando trabalhamos com soluções digitais, procuramos entrar em sintonia com a linguagem do aluno. Mas essas soluções precisam ser utilizadas com orientação pedagógica para que sejam significativas. Caso contrário, viram só distração.

Como evitar que o livro didático digital seja uma armadilha?
Eu costumo dizer que o meio digital evidencia uma aula mal dada. Às vezes, temos uma aula que não foi a ideal, mas não há registros dela. Já com a tecnologia digital tudo fica registrado. Então, é preciso usá-la para enfatizar boas práticas, para ilustrar situações que não seriam possíveis de outra forma. A tecnologia é um recurso poderoso, viável e possível e não deve ser usado como enfeite. Para isso, é importante pensar quais recursos são relevantes para esse novo ambiente. Caso contrário, retira-se essa relação afetiva que temos com o papel e com a leitura sem adicionar nenhum ganho.

Quais podem ser os ganhos da adoção da tecnologia na educação?
São as possibilidades de interação, de animação, de ilustração, de relacionar os conteúdos e fazer pesquisas. Em disciplinas como química, física e biologia, por exemplo, é possível simular situações. O professor pode ainda trabalhar infográficos de tempos históricos e evoluções geológicas. Pode trabalhar com pesquisas imediatas dos assuntos que estão sendo trabalhados naquele momento. É possível estimular o aluno para a possibilidade de troca, de colaboração, de construção do conteúdo em conjunto. Esse tipo de habilidade e competência é uma demanda do mercado de trabalho. E se o aluno começar a vivenciar isso no mundo da escola, ele vai poder ter essa habilidade como algo natural no mundo do trabalho.

Quais as dificuldades envolvidas na criação de um livro didático multimídia?
Precisamos conceber um produto diferente, não apenas digitalizar o que já existe. Além disso, precisamos viabilizar o acesso a todas as escolas brasileiras, nos mais remotos lugares. Aí, temos o desafio da entrega – e também da produção. Hoje, apenas começamos a trabalhar com alguns componentes agregados, ou seja, a pensar conteúdos de forma integrada.

As empresas de sistemas de ensino já estão se preparando para essa nova realidade?
Já. A digitalização de livros e apostilas já existe. O que começamos a fazer agora é desenvolver o material integrado: o meio impresso e o meio digital. O esforço é na produção de conteúdos virtuais, cada vez mais relevantes, integrados e efetivos. Ainda não pensamos em um produto 100% digital porque pensamos antes no material impresso, e depois partimos para o virtual. Acredito que pensar a totalidade do produto no ambiente virtual seja o nosso próximo passo.

Alguns especialistas pregam o fim do livro tal como nós o conhecemos, enquanto outros defendem que, apesar dos avanços tecnológicos, ele jamais deixará de existir. Quais são suas previsões?
Acho que ainda é cedo para previsões. Contudo, é hora de pensar nas evoluções da integração das mídias e se preparar para elas. Particularmente, não acredito que teremos uma mídia só. Aposto em uma segmentação. Nós pensaremos sobre qual a melhor forma de transmitir cada conteúdo. Ainda temos gerações que possuem uma relação muito próxima com o livro e alguns conteúdos seguirão sendo consumidos na mídia impressa. O que talvez tenha mudado é que hoje avaliamos o conteúdo antes de consumi-lo. Então, baixamos um livro no Kindle, por exemplo, e, se gostamos da leitura, compramos a versão impressa.

Fonte: http://www.educacaoadistancia.blog.br/novas-tecnologias-exigem-novos-conteudos/

A EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA NO BRASIL E NO MUNDO

Compreendido a educação a distância como a interação dos alunos e tutores por meio do emprego de tecnologias sendo que, a orientação e o ensino são oferecidos de forma tutorial (HOLMBERG, 1977). Desta forma, é essencial que haja esse modalidade características peculiares e marcantes, as quais são:

a) a quase permanente separação do professor e aluno no espaço e no tempo, salvaguardando-se que nesta última variável pode produzir-se também interação síncrona.
b) o estudo independente no qual o aluno controla o tempo, e espaço, determinados ritmos de estudo e, em alguns casos, itinerários, atividades, tempo de avaliação, etc. Aspectos que podem complementar-se – ainda que não necessariamente – com as possibilidades de interação em encontros presenciais ou eletrônicos que fornecem oportunidades para socialização e a aprendizagem colaborativa.
c) comunicação mediada de via dupla entre professor e estudante e, em alguns casos, destes entre si através de diferentes recursos.
d) o suporte de uma instituição que planeja, projeta, produz materiais, avalia e realiza o seguimento e motivação do processo de aprendizagem através da tutoria (GARCIA, 2001, p.40).

Cabe ao professor tutor o correto e eficiente emprego da tecnologia para que possibilite ao aluno a maior interação e busca do conhecimento junto ao ambiente virtual tornando o Ensino a distância uma realidade dentro do conceito de ensino e aprendizagem.
Diante da atividade solicitada no desafio pode-se perceber que ainda no Brasil o Ensino a Distância está a engatinhar pois o uso e emprego da internet e tecnologias  como Blog, plataformas de aprendizagem são novas e em muitos casos ainda estão sendo legislada pelo Ministério de Educação que teve de se adaptar as novas formas de interatividade do ensino.
Temos ainda a questão de associações e sindicatos q          ue através de seu protecionismo e ideologia conservadora buscam proteger os profissionais que representam pois, possível a todas a formação universitária maior será o número de profissionais no mercado de trabalho conseqüentemente aumentando a concorrência tudo isso agregado ao destaque que os alunos do Ensino a Distância tem apresentado em exames de caráter nacional.
Desta forma, concluo que o importante nesta atividade além de tornar ainda mais próximo a idéia do Ensino a Distância como realidade brasileira e mundial demonstrou que é possível termos um ensino de qualidade e com profissionais capacitados que possibilitem aos alunos não apenas agregaram conhecimento mas desenvolverem capacidades e habilidades.

Experiência quanto a educação a distância
Minha experiência com o EaD ocorreu em dois momentos, num primeiro realizando curso de pós graduação pela Uniderp em Metodologia do Ensino Superior e, num segundo momento, através do trabalho de tutor nos cursos de graduação.
No primeiro momento, como aluno, pude perceber que o EaD tem muito a acrescentar à ao processo de ensino aprendizagem pois no universo virtual pode-se perceber a quantidade de informações que encontram-se disponíveis aos alunos, instigando-os ao conhecimento e na busca do saber. Tal é complementado com  a interação de alunos das mais diversas formações e saberes que contribuem para um aprendizado rico em experiências.
Já no segundo momento pude perceber a importância da interação do professor junto aos alunos para que possam compreender a imensidão de possibilidades que esta nova modalidade de ensino agregou ao ensino tradicional, rompendo com o espaço físico da sala de aula, trazendo ao aluno a possibilidade de vivenciar o aprendizado por meio de filmes, áudio e fóruns.
Vale ressaltar que a Anhanguera tem investido tanto financeiramente quanto educacionalmente nesta ferramenta pois vê a inovação que esta modalidade permite em nosso país, possibilitando acesso e extensão do conhecimento a todos independente de questões geográficas.
O blog trouxe-me a possibilidade de interagir de forma mais ativa com os demais professores do grupo além de enriquecer a troca de informações sobre o tema.

Referencias Bibliográficas

GARCIA, Marcelo Carlos. Rediseño de la práctica pedagógica: factores, condiciones y procesos de cambio en los teleformadores. Conferência realizada na Reunión Técnica Internacional sobre el Uso de Tecnologías de la Información en el Nivel de Formación Superior Avanzada, Sevilla, 6-8 de junio de 2001. Disponível em http://www.artigonal.com/ensino-superior-artigos/educacao-a-distancia-espaco-de-trabalho-e-formacao-de-educadores-3696829.html Acessado em 08 mai. 2011.

HOLMBERG, Börje. Educación a distancia: situación y perspectivas. Buenos Aires (Argentina): Editorial Kapelusz, 1977.
 

sábado, 10 de setembro de 2011

A Universidade Virtual em 3 Dimensões

Esta metodologia de ensino à distância, assemelha se ao ensino presencial, pois o aluno se sentirá em sala de aula.

A Internet tem representado um dos mais bem sucedidos meios dos benefícios de investimento e do compromisso com a pesquisa e o desenvolvimento de uma infraestrutura para a informação. O computador pessoal cada vez mais rápido tem contribuído para pesquisa e ensino com baixo custo. O avanço da velocidade de processamento gráfico e da memória da placa de vídeo tem aumentado a capacidade de manter mais de cem quadros por segundo, favorecendo a modelagem e o desenvolvimento de jogos com alta definição. A velocidade da rede de computadores tem sido cada vez mais elevada, o que tem auxiliado na concepção da construção (modelagem) de Universidade Virtual em três dimensões. Tudo isto tem contribuído para modelagem dos ambientes virtuais e transmissão de dados em alta velocidade entre ambientes virtuais. A modelagem tridimensional dos sistemas reais quando modelados virtualmente são muito semelhantes entre si.

A Educação Básica na modalidade de Educação à Distância: De acordo com o Art. 30º do Decreto n.º 5.622/05, “as instituições credenciadas para a oferta de educação a distância poderão solicitar autorização, junto aos órgãos normativos dos respectivos sistemas de ensino, para oferecer os ensinos fundamental e médio a distância, conforme º 4o do art. 32 da Lei no 9.394, de 1996″. Conforme último censo EAD, os programas de MBA e pós-graduação online no Brasil já correspondem a 40% de todos os cursos feitos pela internet oferecidos no país em 2008. Dos 568 novos cursos, 127 são de pós-graduação (22% do total). No fim do ano passado, 490.000 pessoas se matricularam na sala de aula online. De acordo com escritora Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida, “ambientes digitais de aprendizagem são sistemas computacionais disponíveis na internet, destinados ao suporte de atividades mediadas pelas tecnologias de informação e comunicação”.

Educação on-line: realizada obrigatoriamente com Internet em papel principal como meio, pode ser utilizada de forma síncrona ou assíncrona. Tem como características mais enfáticas a velocidade na troca de informações, o feedback entre alunos e professores e o grau de interatividade alcançado. O grupo de pesquisa: Automação e Sistemas Integráveis (Gasi) da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, do câmpus de Sorocaba, está desenvolvendo pesquisas aplicadas ao melhoramento de ensino a distância com a construção de Universidade Virtual em três dimensões.

Na prática, a construção de universidade física necessita de alto custo de investimento e manutenção e os métodos tradicionais de ensino oferecem custo muito elevado e até mesmo a falta de tempo para muitos alunos se deslocarem para assistir aulas presenciais. A pesquisa para desenvolvimento da uma Universidade Virtual em três dimensões está sendo realizada utilizando a ferramentas de desenvolvimento de jogo como o software UDK (Unreal Development Kit). A modelagem da Universidade Virtual inclui reitoria, secretárias, departamentos, laboratórios, salas de aulas, professores, alunos, ruas e praças. A renderização dos modelos deve contribuir para o aumento da velocidade dos dados na rede. Assim como nos jogos de computadores, os alunos poderão andar virtualmente na universidade, entrar na sua sala de aula, laboratórios.

Óculos 3D serão utilizados. Alunos e professores poderão usar roupa com sensores, tornando o ambiente dinâmico, ou seja, todos os movimentos em sala de aula como ficar em pé, andar, entrar e sair da sala poderão ser vistos por todos. Esta metodologia de ensino a distância, assemelha se ao ensino presencial, pois o aluno se sentirá em sala de aula: poderá ouvir, ver e conversar com o professor e colegas. O professor possuirá um quadro digital virtual e as informações serão repassadas para o aluno vaia rede para o quadro virtual. As aulas poderão ter horário predefinidos durante o semestre e todos alunos deverão está na sala de aula virtual neste horário. Ao final da aula, alunos e professores estarão em suas casas: retira-se o óculos e voltam a vida real.

fonte: http://www.educacaoadistancia.blog.br/a-universidade-virtual-em-3-dimensoes/

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Um milhão de alunos a distância – MEC

O Brasil terá até o final do ano cerca de um milhão de estudantes universitários matriculados em cursos à distância. A previsão é de Hélio Chave Filho, diretor de Regulação e Supervisão da Educação à Distância do Ministério da Educação, durante debate na Universidade de São Paulo.

Segundo o representante do órgão,atualmente o país contabiliza aproximadamente 870 mil estudantes nesta modalidade de ensino.

O número total de alunos matrculados será divulgado no Censo da Educação Superior, previsto para ser apresentado ainda este ano.

Fonte:  http://www.educacaoadistancia.blog.br/um-milhao-de-alunos-a-distancia-mec/

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Ensino a distância contorna falta de tempo e agrega na carreira profissional


Modalidade de cursos não presenciais permitem que interessados se matriculem em escolas internacionais

De um lado as empresas querem profissionais qualificados, que possuam no currículo cursos de extensão, especialização e pós-graduação. De outro, os profissionais precisam trabalhar e nem sempre possuem tempo suficiente para se deslocar até as escolas enfrentando, por exemplo, o trânsito intenso das grandes capitais.

Juntando a necessidade de estudar com as dificuldades em frequentar os centros de ensino, uma das respostas que surge é a modalidade de ensino EAD (Ensino a Distância). No entanto, mesmo se apresentando como uma opção para enfrentar os problemas inerentes às sociedades dinâmicas, ainda existem dúvidas e insegurança quando o assunto é novas formas de ensino, em especial, o realizado de forma não presencial.

Segundo a associada e colaboradora da Abed (Associação Brasileira de Ensino a Distância), professora Consuelo Fernandes, “a insegurança que a sociedade ainda tem frente aos cursos a distância reflete a nossa própria história, que é uma história de ensino presencial. Muitos ainda têm a ideia de que só é possível aprender se alguém - um professor - estiver controlando e ensinando o aluno diretamente”.

É possível perceber, portanto, que o receio está mais ligado à dificuldade da sociedade em aceitar os avanços tecnológicos do que com a real eficácia do modelo. Mesmo assim, os benefícios já estão sendo confirmados, as vantagens são claramente perceptíveis e quem tiver vontade e disposição a sugestão é que se invista, sim, no ensino a distância.

Cursos internacionais
Um dos fatores que contribui para o avanço do ensino a distância e ajuda a sociedade a confiar cada vez mais na modalidade é o fato das escolas tradicionais já ofertarem esse tipo de curso. Universidades federais e privadas, como a FGV (Fundação Getulio Vargas) e a PUC, por exemplo, já aderiram ao EAD.

Consuelo ainda vai mais longe. Além de grandes centros de ensino no Brasil, os interessados podem, sem sair de casa, realizar cursos em universidades renomadas no mundo todo. MIT (Massachusetts Institute of Technology), Harvard, universidades na Espanha, França, Inglaterra, entre outras, também oferecem esse tipo de curso.

Nos cursos internacionais, o interessado deverá passar por um processo seletivo, que usualmente avalia o nível de proficiência na língua que o curso será ministrado, normalmente o inglês, e análise do currículo. Ainda, será preciso realizar, ao longo do curso, cerca de duas viagens para concluir os estudos, isso nos casos de graduação e pós-graduação; os cursos livres já não são tão exigentes. No Brasil, as exigências são parecidas.

A visão das empresas
Caso tenha realizado um curso a distância e esteja se perguntando se deve ou não colocar essa informação no currículo, de acordo com o gerente de relacionamento da FocoTalentos, Gustavo Nascimento, a sugestão é que adicione, sim, essa informação. “É importante que o candidato já inicie sua relação com o empregador da forma mais clara e transparente possível. As empresas não fazem diferenciação entre aqueles que realizaram cursos a distância ou presenciais”, pondera Nascimento.

De fato, quando o curso que se pretende fazer é uma graduação, pode ser mais interessante optar pela modalidade presencial, devido a outros motivos que vão além do simples aprendizado. No entanto, com relação aos cursos de extensão, especialização e pós-graduação, que são foco do público mais experiente e maduro, optar pela modalidade a distância é favorável.

Nascimento ainda observa que, no máximo, o candidato será questionado, durante o processo seletivo, sobre as razões que o levaram a optar pelos cursos não presenciais. Frisar seu interesse em desenvolver sua carreira e aumentar seus conhecimentos é sempre recomendado.

Principais cuidados
Quando o profissional entende os benefícios e decide ingressar em um dos diversos cursos a distância é importante prestar atenção em alguns fatores. Em primeiro lugar, em casos de cursos de graduação e pós-graduação (Lato Sensu), é importante verificar junto ao MEC se o curso está autorizado. A pesquisa é simples e pode ser feita no próprio site do ministério.

Nenhum curso a distância, reconhecido pelo MEC, é 100% não presencial. Será preciso que o aluno se desloque, em determinados momentos do curso, até a instituição de ensino, seja para realizar provas ou apenas para se reunir com o professor e com o grupo. O MEC também exige que, para uma escola oferecer um curso a distância, ela deve obrigatoriamente já ofertar esse mesmo curso na modalidade presencial.

Outra recomendação antes de se matricular é optar por escolas renomadas, que possuem certa tradição no mercado. Caso o interessado fique na dúvida quanto à real integridade do curso, a sugestão é entrar em contato com pessoas que já finalizaram o curso em questão. Também é interessante se certificar que existe uma proposta de interatividade, ou seja, se o aluno poderá conversar com o professor, tirar dúvidas e entrar em contato com o grupo.

Para não perder tempo e garantir que o dinheiro será bem investido, esqueça a lógica de que cursos a distância devem ser de baixíssimo custo. Manter professores, estruturar projetos pedagógicos eficientes e úteis, que realmente vão ajudar no desenvolvimento da sua carreira, não é uma tarefa barata. Apesar de não haver todo o aparato físico, como no caso dos cursos presenciais, um ensino a distância eficiente requer muitas ferramentas que não são baratas, a exemplo de softwares e o demais aparatos tecnológicos. Portanto, é preciso ter cuidado com cursos muito baratos.

Educação a distância corporativa
Os profissionais estão observando que as empresas já vêm investindo cada vez mais no sentido de oferecer cursos a distância aos seus colaboradores. Um caso que é possível citar como exemplo é o da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), conforme comenta a gerente de projetos especiais da Dtcom, empresa focada em educação e comunicação corporativa, Luciana Precaro.

Visando aumentar a comunicação entre os colaboradores, reduzir custos com viagens e aumentar o número de programas de treinamento e desenvolvimento alinhado às estratégias empresariais, a Fenabrave adquiriu programas via satélite oferecidos pela Dtcom. “Com os cursos a distância é possível fazer com que todos os colaboradores possam ter contato com as práticas dos melhores profissionais’, comenta Luciana.

Luciana ainda ressalta que as avaliações mostraram que os profissionais se mostram motivados quando assunto é treinamento a distância, pois percebem que está sendo feito um investimento para o desenvolvimento de suas carreiras.

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/ensino-a-distancia-contorna-falta-de-tempo-e-agrega-na-carreira-profissional/47131/

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Movimento “PNE pra Valer!” divulga cálculos que justificam 10% do PIB para educação

Na próxima quarta-feira, 17/8, o movimento “PNE pra Valer!”, criado e coordenado pela Campanha Nacional pelo Direito à Educação, irá divulgar Nota Técnica que justifica a aplicação do equivalente a 10% do PIB (Produto Interno Bruto) em educação no país.

Este valor é defendido pela Campanha desde que o PL 8035/2010 (PNE – Plano Nacional de Educação) começou a tramitar no Congresso Nacional, em 15 de dezembro de 2010. A Campanha vem incidindo na criação do novo PNE desde as etapas municipais da Conae (Conferência Nacional de Educação). Em fevereiro de 2011, a rede apresentou 101 emendas ao projeto de lei.

A Nota Técnica mostra que os 7% do PIB propostos pelo Governo Federal são insuficientes para oferecer um padrão mínimo de qualidade aos estudantes brasileiros. O documento encontra-se embargado até a data de divulgação, que acontecerá na manhã de quarta-feira, 17/8, em Brasília, como parte da programação do 6º Encontro Nacional da Campanha, aberto à imprensa. À tarde, cerca de 100 participantes do Encontro seguirão em peso ao Congresso Nacional para “arrastão” nos gabinetes dos deputados que compõem a Comissão Especial do PNE, para divulgação e entrega da nota. Algumas audiências já estão agendadas com lideranças educacionais da Câmara dos Deputados.

Encontro da Campanha – O 6º Encontro Nacional da Campanha acontece de 15 a 17 de agosto, na Casa de Retiros Assunção, em Brasília. O principal assunto a ser discutido é o PNE, que vai estabelecer as metas para a educação no Brasil nos próximos dez anos. Participarão cerca de 100 pessoas, entre dirigentes da Campanha, pesquisadores e ativistas da área de educação, provenientes de 22 Estados.

Fonte: Campanha Nacional pelo Direito à Educação